
Estamos em Caraguá, no Morro conhecido como Paraglider, e é a minha vez de pular no voo duplo. “É o seguinte, não senta, apenas corre, corre e só senta quando não existir mais contato com o chão”, explica o instrutor José Carlos Almeida, popular Zé Menino. É ele quem controla o voo, dando direção e altura às manobras.
De repente, uma injeção de adrenalina por 15 segundos de corrida, sucedida por um intenso e sonoro barulho de silêncio, com uma calma indescritível. Esta é a sensação que se tem ao pular a ribanceira. Segundo o instrutor, para saltar sozinho, o aluno deve ter pelo menos 14 aulas de voo duplo e ser credenciado pela Federação Brasileira de Paraglider. “Pular sozinho é uma loucura quando não se tem experiência. O voo duplo é sempre a melhor pedida”.
Fator de medo sempre quando se fala em primeiro voo, a hora do pouso pode te deixar até com uma pulga atrás da orelha. Mas logo se percebe que a tranquilidade paira no final da aventura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário