sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Entrevista com Allan Montrezol, diretor de fotografia do documentário Cesário Bastos

Cesário Bastos: Uma Escola de Vida - Registros da História da Educação em Santos foi produzido por profissionais formados, alunos e professoras de Comunição Social da Unimonte.
O documentário tem por objetivo resgatar a história de uma das mais tradicionais escolas de Santos.
Produzido por Aline Moreira, Gisele Fragnan e Natália Kertes.
Entrevista:

Maria Helena entrevista Luciano Faccioli

A Semana de Comunicação contou com a presença do Jornalista Luciano Faccioli, confira a entrevista.

Entrevista com Luciano Faccioli

Entrevista feita na Semana de Comunicação, pelos alunos Antonio Pereira, Julio Cesar Leite e Ivan Belmudes.

Entrevista.

Entrevista com Luciano Faccioli 2

Entrevista com Luciano Faccioli na Semana de Comunicação feita pelos alunos Dayse Bispo, Luiz Otavio, Danilo Navaro e Almir Junior.

Entrevista 2.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Crescimento da Baixada Santista em xeque


A Baixada Santista precisa enfrentar seus gargalos e os enormes desafios que podem frustrar o processo de desenvolvimento em curso. Limitações ambientais, escassez de área e insuficiência de recursos se colocam como os principais entraves.
Verdade seja dita, o petróleo do pré-sal existe, mas está a quilômetros mar adentro. Portanto, não fará qualquer diferença se a infraestrutura que dará suporte à sua operação estiver aqui, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo ou em qualquer outra região que estiver suficientemente desenvolvida para receber milhares de pequenas empresas e que ofereça condições para que um batalhão de trabalhadores fixe residência.
As projeções indicam a chegada, em até 15 anos, de mais de 100 mil pessoas à região. É como se uma nova cidade de Cubatão se instale no mesmo espaço que existe hoje. Se um simples feriado prolongado provoca os transtornos que se verifica, é possível afirmar que, se nada for feito, os “pretrodinheiros” irão desembarcar em outra freguesia.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Cirurgia bariátrica


Problema que está aumentando no Brasil e no mundo, a obesidade traz prejuízos físicos e psicológicos muito grandes, podendo levar à morte. Uma solução pode estar na cirurgia de redução de estômago ou cirurgia bariátrica. Porém, ela nem sempre é garantia de felicidade, pois o pesadelo de ser gordo nem sempre termina quando se reduz o estômago.
De acordo com o cirurgião bariátrico Joaquim Guimarães Neto, formado há 17 anos, a cirurgia bariátrica, na verdade, é considerada o último recurso para o paciente que é obeso mórbido. “O obeso mórbido, além de viver com uma qualidade de vida ruim, tem em média dez anos de vida a menos”, explica. E ressalta: “esses indivíduos têm uma indicação para a cirurgia, para recuperar o tempo que perderam e para melhorarem a qualidade de vida”.
Segundo o cirurgião, cerca de 50% dos indivíduos que não fazem acompanhamento pós-operatório com uma equipe multidisciplinar têm uma perda da cirurgia, que pode ser por reganho de peso ou até desnutrição, devido ao fato de comer de maneira inadequada. Outro ponto importante são os casos de pacientes operados que começam a usar álcool, transformando-se em alcoólatras. “Álcool e cirurgia bariátrica são coisas que não combinam. Pacientes que usam álcool no processo pós-operatório têm um risco muito maior de reganho de peso”.

Saiba mais sobre nutrição e cirurgia bariátrica.
Saiba também sobre cirurgia plástica.

Quem tem medo do Plantão da Globo?


Eu sempre quis saber o que as pessoas sentem quando escutam ou veem o Plantão da Globo, aquela inserção jornalística que vai ao ar a qualquer hora, interrompendo a programação da emissora.

"Fico apreensiva, porque sei que boa notícia não é, então, sempre fico com um pouco de medo", diz a jornalista Lara Finochio, 22 anos. "Quando escuto a vinheta do Plantão já sei que alguma coisa grave está acontecendo, então eu fico atenta. Na verdade eu fico mais curiosa do que com medo", comenta Paola Vianna, 23 anos, também jornalista.

No meu caso, eu saio correndo até a TV para ver qual é a novidade. Sinceramente, sempre acho que alguém morreu. Sim, sou mais um condicionado pela maior emissora do país. E você? Tem medo do Plantão da Globo? Deixe comentários e participe dessa troca de opiniões.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Moda, moda, mooodaaaa!!!


Na terça-feira, dia 6 de outubro, aconteceu no Centro Universitário Unimonte o Passarela by Santos e Região, um evento produzido pela turma do 2°. ciclo do curso de Design de Moda. Teve início às 20h30 na quadra de esportes do campus Vila Mathias e contou com a presença de pessoas do corpo docente da instituição, como o vice-reitor Rogério Massaro, e donos de grifes da região.
A intenção do evento foi mostrar as tendências da moda praia e fitness confeccionadas na Baixada Santista. As grifes que participaram do desfile foram Bio Bao, Ch biquines, Claudio Ximenez, Liana Belfandi, Menehhune, Monica Alves, Nossa Praia e Gh Fitness. De acordo com a professora de Produção de Moda e personal stylist, Paula Orsatti, o legal do evento foi ver a produção sendo feita pelos próprios alunos. “As meninas fizeram cartazes, orkut e até um Twitter para o evento. Elas mostram muita empolgação e isso é o máximo”, diz, também empolgada.
As próprias alunas e alunos (quem ainda pensa que homem não faz moda?) também cuidaram da parte de cabelo e maquiagem (que teve o apoio da Natura Cosméticos) dos 22 modelos que desfilaram, três deles profissionais e os outros alunos voluntários. Para a aluna Taiana Amabile, acompanhada pelo marido (que representou a grife Bio Bau e desfilou por ela), o fato de as grifes da região se envolverem nos projetos dos alunos é maravilhoso. “Nós precisamos disso, desse apoio, desse incentivo, nos sentimos mais motivados para trabalhar e mais preparados para o mercado de trabalho também”, conta. O evento teve o apoio de Made in Brazil e Pés e Cia, além da Secretaria de Cultura de Santos.

Fique Por dentro do que acontece na UNIMONTE.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Rodas Quentes


Uma pesquisa recente feita pela Mattel, um gigante na fabricação de brinquedos, mostrou que o Brasil é o terceiro maior consumidor das famosas miniaturas hot wheels em escala 1/64, perdendo apenas para os Estados Unidos e a Inglaterra. Segundo a pesquisa, são mais de mil carrinhos vendidos por dia. Para demonstrar a importância deste mercado, a empresa trouxe ao Brasil nesta última semana de outubro seu chefe de design, Larry Woof.
Além disso, a marca hot wheels está envolvida em diversas ações de marketing e prepara lançamentos exclusivos para o país. Outra informação importante que a pesquisa mostra é que os carrinhos não agradam só as crianças: 48% dos compradores têm entre 16 e 55 anos. E isto se repete em outros países.
Em São Paulo, já existem clubes de colecionadores de hot wheels. Eles também promovem encontros bimestrais em shoppings da capital, onde expõem seu hobby, trocam informações e compram e vendem miniaturas. Este ano, aconteceu em Santos o primeiro evento desse tipo na Baixada Santista, em julho, no Shopping Parque Balneário.

O palhaço quem é?


Ele foi o único palhaço brasileiro a participar do espetáculo Alegria, do Cirque du Soleil. Morou no exterior por oito anos. Agora de volta ao Brasil, ele vem transmitindo alegria com seu próprio espetáculo, o Universo Casuo (UC). Marcos Casuo, morador da cidade de São Paulo, desde cedo já sabia que nasceu para ser palhaço. “Costumo dizer que já nasci palhaço”, conta. “Eu era travesso e brincalhão e hoje posso fazer isso para vários públicos diferente”.
O Universo Casuo nasceu de uma iniciativa de promover o entretenimento de altíssima qualidade com um preço acessível. “É um espetáculo colorido, vasto em imagens, som, cores e poesia”, afirma. Para Marcos, isto não é o bastante. Ele quer fazer do UC um local para transmitir às crianças carentes e entidades filantrópicas educação, esporte, lazer e música. “Não só eu, mas sim toda a equipe que trabalha comigo nos sentimos muito mais felizes se apresentando em entidades que precisam sentir a magia, o amor”, comenta. E diz mais: “acredito no amor, porque acredito na magia”.
A maquiagem, as fantasias, as perucas e os outros acessórios inovadores mudaram o palhaço e o circo ao longo dos anos. Mas nunca morreram nos corações das crianças a magia e a alegria que o circo e o palhaço representam.

Polêmica anunciada

Um projeto de Lei do deputado federal Paulo Teixeira, do PT de São Paulo, gerou a maior discórdia na Câmara Federal nos últimos meses. Trata-se de uma alteração na Lei Nacional Antidrogas, que pretende diferenciar o uso de pequenas quantidades e o tráfico da erva. Atualmente o plantio também é considerado crime de tráfico, mesmo se for feito em casa. Segundo o deputado, faltam critérios específicos à lei para separar traficantes e usuários eventuais.

“Queremos abrandar as penas ao pequeno usuário, retirando-o da órbita penal. Não se trata de legalizar drogas, mas de regulamentar o assunto e não deixar o consumidor se ligar à criminalidade. Passaremos a vê-lo como necessitado de tratamento”, disse Teixeira, querendo aproximar a legislação brasileira da holandesa e da portuguesa. De acordo com as estatísticas do governo português, o consumo caiu 10%. Já na Holanda permite-se a venda controlada de maconha, assim como o consumo.

Acontece que o projeto não foi uma boa para outros setores, como a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e Conselho Nacional Antidrogas (Conad), vinculados ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Conselho e Secretaria também discutem a revisão da lei, mas ambos optam por penas mais rígidas para quem for preso se drogando, principalmente quando comprar drogas de crianças.

O microvestido que parou uma universidade


Nesta quinta-feira, dia 22 de outubro, alunos da universidade paulista Uniban acharam o “modelito” rosa-choque da estudante Geyse Arruda, 20 anos, do primeiro ano de Turismo, provocativo e totalmente fora do convencional. Em uma manifestação coletiva de preconceito e covardia, cerca de 700 alunos xingaram a moça de tudo quanto foi nome e ainda disponibilizaram na internet vídeos feitos com câmeras de celulares, que registraram tal descontrole.

Tamanho foi o tumulto que o coordenador do curso teve de pedir que Geyse fosse embora. Com um jaleco branco cobrindo seu corpo, ela deixou o local escoltada pela Polícia Militar, que ainda precisou fazer o uso de spray de pimenta para conter a multidão, que gritava, ensandecida.

Dias depois, começou a circular na universidade um rumor forte. Segundo colegas, a estudante, nas horas vagas, trabalharia como prostituta ou atriz pornô. Mesmo que fosse de fato uma atriz pornô ou prostituta, nada justifica o motim moralista, com centenas de jovens pulando muros, gargalhando e jogando papel higiênico no pátio central. Sem a PM, Geyse corria risco de ser linchada.

This is it


O filme mais comentado do momento, This is it, deve ter mais de duas semanas de exibição, de acordo com informações do site O Globo. Especialistas da indústria do cinema esperavam arrecadar pelo menos U$ 40 milhões na América do Norte, mas como o Halloween caiu em um sábado, que seria o dia mais importante para o filme, o período de exibição foi ampliado. Nos outros países, será analisado caso a caso, mas tudo indicada que passará dos 15 dias.
A distribuidora do filme, Columbia Pictures, informou que a venda de ingressos em todo o mundo superou as expectativas ao anunciar os números finais de U$ 103,9 milhões na última segunda-feira, dia 1º. A bilheteria norte-americana chegou a U$ 34,4 milhões, enquanto a contribuição internacional foi de U$ 69,5 milhões. Os direitos de imagem dos ensaios do Rei do Pop foram comprados pela Sony por 60 milhões de dólares.
O vídeo mostra os ensaios de Michael Jackson para a turnê de 50 shows, em Londres, cancelada com a morte do cantor duas semanas antes de seu início. Como sempre inovador e comprometido, Michael elaborava muitos números de dança e sempre ensaiava cantando ao vivo. Essa fera dos palcos impressionou com seu jeito inovador e uma surpresa em cada álbum que lançou. O show contaria com muito movimento e efeitos especiais de tirar o fôlego.

“Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil...”


Duas semanas após ser eleita a cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro se vê diante da realidade de suas ruas: facções rivais lutam para dominar o tráfico de drogas em um dos muitos morros que existem na metrópole. A imprensa nacional e internacional deu destaque aos combates entre bandidos e policiais, principalmente depois de um helicóptero da Polícia Militar ter sido abatido pelo poder de fogo dos marginais.
“Com certeza, a imagem do Rio de Janeiro ficou arranhada, mas acredito que afeta mais o nome da cidade do que do país”, diz a jornalista Viviane Bianconi, que trabalha num programa televisivo de esporte. Segundo a jornalista, as manchetes negativas sobre a cidade deixaram o povo mais do que desmoralizado. “As pessoas ficam envergonhadas com tudo isso”.
Viviane acredita que os jogos não mudarão a cidade e provavelmente eles não terão o mesmo nível como o de outros países. Mas a pergunta que os brasileiros não conseguem calar é: será que uma metrópole que não garante a integridade de seus próprios cidadãos conseguirá sediar um evento deste porte?

2012: o apocalipse está próximo

Enfim, o julgamento da humanidade. É o juízo final. Místicos e religiosos já sabem a data: 21 de dezembro de 2012. Terremotos, maremotos, vulcões em erupção, destruição em massa e o fim da civilização de 6 bilhões de pessoas no planeta Terra.

Mas, calma! Por enquanto é apenas no cinema. Com lançamento previsto para o início de novembro, o filme 2012, do diretor Roland Emmerich, fala de previsões perturbadoras, tendo como referência o alinhamento dos planetas e o grande eclipse previsto para aquele ano. A história começa quando um grupo de cientistas americanos observa estranhos sinais e acontecimentos, que surgem nos quatro cantos do planeta, e a ligação com alguns escritos deixados pela civilização maia. Estas observações levam a uma série de coincidências ocorridas em vários períodos da humanidade, o que os deixa aterrorizados com a exatidão das previsões, matematicamente calculadas. A partir daí, desenvolve-se uma corrida louca contra o tempo para comunicar governos e autoridades mundiais sobre a catástrofe que se aproxima e, de alguma forma, salvar a humanidade. Mas salvar 6 bilhões de pessoas... Como? Este é o grande dilema, talvez sem um final desejado.

Questões metafísicas à parte, o filme promete ser um grande arrebatador de bilheterias, como Independence Day, do mesmo diretor. “As pessoas se inquietam com o desconhecido; com o futuro. Não sabem que a construção dele é feito no presente e que nesse exato momento está acontecendo”, afirma Emmerich. Ao longo da história da humanidade, em todas as eras, sempre existiram místicos com previsões de que o fim estava próximo. Talvez como forma de chamar a atenção da humanidade, tipo uma consciência temporal-crítica. Mas, tranquilize-se, todas essas pessoas, sem exceção, estavam enganadas.

O que é ser homem?


Um homem pode ser, para os levianos, um heterossexual (mas conheci homossexuais muito mais homens do que alguns heteros). Pode ser, para os machistas, toda a espécie de ser humano. Um homem pode ser um membro do sexo masculino que passa dos 21 anos (para os tecnicistas).
Ser homem, segundo o que aprendi com grandes homens, é ter responsabilidade, é marcar as posições. É defender as pessoas que se ama. Ser homem é não desistir do que se pensa, é saber chorar quando necessário.
Ao contrário do que muitos pensam, ser homem é ser sentimento. É endurecer sem perder a ternura. É lutar pelo que se acredita. Ser homem de verdade é ser sincero, é assumir os erros, é saber reconhecer uma derrota e ter sabedoria ao comemorar uma vitória. Ser homem é muito mais do que nascer homem: é fazer-se homem. Pena que muitos não pensem assim.

As voltas de um herói


Toda semana, logo pela manhã, o garoto Carlos já estava acordado, sentado na frente da televisão para ver seu programa favorito. Ele ficava grudado na telinha, com os olhos sempre atentos acompanhando cada movimento de seu Super-herói. Carlos esperava muito por esse momento. As batalhas que o seu Super-herói — pois assim que ele o considerava — travava tiravam o fôlego de qualquer um! Inimigos, como o agressivo Leão, o experiente Professor e o conterrâneo Pikê, eram um prato cheio para o garoto que sonhava em seguir seus passos. Depois de cada luta, Carlos saía pelo quintal imitando movimentos e golpes.

As batalhas tinham o mesmo ritual. O Super-herói sempre estava concentrado, enigmático. Colocava seu Supertraje e o capacete, e se transformava em um raio. Ele e a Super equipe formavam uma dupla imbatível. Sua velocidade e destreza eram tamanhas que até seus inimigos davam o braço a torcer e o elogiavam. Não havia ninguém mais poderoso do que ele. Fazia coisas que nenhum mero mortal faria em sã consciência. O que mais impressionava era que, assim como Carlos, ele também era um ser humano. E, como todo o ser humano, também tinha suas fraquezas. Mas as atitudes e o modo com que desafiava as dificuldades faziam Carlos esquecer que um dia seu Super-herói poderia falhar.

E foi justamente um erro — não dele — que provocou a derrota final do Super-herói. Era mais uma manhã de domingo e Carlos acompanhava uma batalha eletrizante quando a Supermáquina perdeu o controle e matou o eterno herói, fazendo com que toda uma nação ficasse órfã. Carlos ficou imóvel, assim como o Super-herói. Prendeu a respiração e não sabia se chorava, gritava... O silêncio foi a resposta. Carlos ainda percebeu um leve movimento de cabeça do herói; aquele poderia ser a prova de que tudo estava bem, que ele se levantaria e tudo voltaria ao normal. Mas aquele foi o fim, o ponto final de uma história que não deveria acabar. Depois disso, Carlos tentou buscar outro super-herói. Até conseguiu achar, mas nenhum vai chegar aos pés e mãos do seu Super-herói, Ayrton Senna.

A difícil “arte” de escrever


É incrível como esses quatro anos na faculdade de Jornalismo mudam a sua forma de escrever. Logo no primeiro ano, somos “forçados” a abandonar qualquer tipo de opinião própria em nossos textos, tendo como primeira tarefa somente informar o leitor sobre determinado fato. Durante o segundo ano, passamos todo o tempo treinando lead, pirâmide invertida, discurso direto e indireto e por aí vai...
No terceiro ano (quando já tínhamos nos acostumado com a ausência de opinião), aparece o desafio de escrever para um jornal virtual e, pasme, até um livro-reportagem! O primeiro caso trouxe novidades como hipertexto, links, fotos, vídeos e tudo o que a Internet possibilita. Para o segundo, abandonamos (de novo?) todas as regras iniciais para tentar alguma coisa parecida com literatura. Sem, é claro, esquecer a principal lição: informar sempre.
No quarto e decisivo ano, o jornal Matéria Prima cobra novamente textos mais jornalísticos, maior número de fontes e informações precisas. Afinal, é esse produto que irá constar em nosso histórico e refletirá tudo o que foi aprendido no curso. Por fim, temos este blog na disciplina de multimídia. No começo, parecia tudo muito fácil, mas no final mostrou-se um problemão: escrever tudo em apenas três parágrafos! Porém, todas essas mudanças garantem uma versatilidade profissional que só conseguimos dentro da área de Comunicação. Neste caso... Xiiii, acabou o espaço para postar!

Soldadora enfrenta altura e trabalho duro na refinaria


A falta de emprego e a necessidade de levar sustento à família fazem muitas mulheres enfrentarem desafios até então exclusivos dos homens. É o caso de Elis Sandra Souza Nascimento, 28 anos, que hoje atua como soldadora na Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC). Ela sempre trabalhou no comércio, especificamente em lojas de roupas femininas. Mas a falta de oportunidade no mercado, junto com a necessidade de se manter e cumprir seus compromissos, obrigou-a a optar pela profissão de soldadora, que em outras épocas era considerada exclusivamente masculina.
“No início foi um pouco difícil aceitar a idéia, mas como não tinha muita opção de escolha tive que segurar o que estava em vista”, conta Elis, lembrando que o apoio da família foi fundamental na sua decisão, principalmente o incentivo dos irmãos, que já atuam na área da RPBC, em uma empresa terceirizada. “Meus irmãos me ajudaram muito no começo e davam várias dicas para não desistir desse novo desafio”.
Elis Sandra aponta um fator positivo e favorável às pessoas que trabalham ou pretendem entrar neste setor. Não há acidente com frequência no setor de soldas, apesar de ser um serviço bem perigoso, que requer muita atenção. “Durante esse período que estou aqui ainda não vi nenhum acidente grave. Só teve um colega meu com queimaduras leves no pé, mas ele já está na ativa com a gente”. Atualmente a empresa terceirizada conta aproximadamente com 2.700 pessoas, sendo 30% deste quadro ocupado por mulheres em todos os setores da RPBC. “Acho que as mulheres estão no mesmo nível de trabalho em relação aos homens. O setor masculino está nos aceitando sem qualquer tipo de preconceito”.