terça-feira, 22 de setembro de 2009

Concursos públicos estão na mira dos jovens


Serasa, Promon, Chemtex, FedEx, Zanzini, Belgo, Magazine Luiza, Todeschini, Microsoft, Boehring Ingelheim. O que estas empresas têm em comum? A resposta pode interessar muita gente: elas foram eleitas as dez melhores para se trabalhar no Brasil. Este é resultado de uma pesquisa feita pela consultoria internacional Great Place to Work Institute, que compilou as 100 melhores empresas. A pesquisa se tornou um guia; nele, são explicados quais os parâmetros usados. A Microsoft, por exemplo, se destacou por ter uma equipe formada por jovens de cabeça fresquinha, recém-saída das universidades.
Falando assim, a impressão é que todo mundo quer se empregar num lugar destes. Ledo engano; muitos jovens têm se dedicado a prestar concursos públicos, sejam eles municipais, estaduais ou federais. Este é o caso de Fabiano dos Santos Lima, 26 anos. Ele foi aprendiz quando era menor de idade e, a partir daí, começou a alimentar o sonho de se tornar uma parte da máquina pública. “A estabilidade foi o que mais me chamou a atenção”, diz. Apesar da trajetória em empresas privadas – desde quiosque até empresa de médio porte da região –, o objetivo se concretizou: hoje, ele é funcionário público em Praia Grande.
Segundo a Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac), houve um aumento gradativo nos últimos anos no número de vagas abertas em concursos públicos. Em 2015, a previsão é de 250 mil vagas na esfera federal sejam abertas. Para quem deseja seguir o caminho de Fabiano, é bom começar a se preparar. E já.

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