terça-feira, 22 de setembro de 2009

Álcool pode ser fator de proteção contra traumas cerebrais. Será?


Que a matéria publicada por um grupo de pesquisadores na revista Archives of Surgery e retransmitida pela globo.com não sirva de incentivo para que as pessoas tomem mais bebidas alcoólicas. O médico Ali Salim, do hospital Cedars-Sinai, em Los Angeles, diz que álcool e direção sempre serão uma péssima combinação. No entanto, dos pacientes com traumas cerebrais de moderados a severos, que inicialmente sobreviveram, os que tinham álcool em seus organismos parecem ter uma pequena vantagem em comparação aos que não ingeriram nenhum tipo de bebida alcoólica.
A pesquisa, realizada entre os anos de 2000 e 2005, conta ainda que, entre as cerca de 38 mil pessoas analisadas, 38% tinham álcool em seus organismos quando chegaram ao hospital. E que menos pessoas que ingeriram álcool morreram em relação as que beberam nada alcoólico. A suposta explicação é que o álcool tem ação anti-inflamatória no organismo. Porém, não está nada comprovado. Vale ressaltar que 60% do acidentes de trânsito na capital de São Paulo são causados por embriaguez, segundo a Delegacia Especializada de Acidentes de Veículos (Deav).
De qualquer forma, o melhor para as noites de barzinho e balada é garantir a carona com um amigo ou voltar de táxi.

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