terça-feira, 24 de novembro de 2009

Crescimento da Baixada Santista em xeque


A Baixada Santista precisa enfrentar seus gargalos e os enormes desafios que podem frustrar o processo de desenvolvimento em curso. Limitações ambientais, escassez de área e insuficiência de recursos se colocam como os principais entraves.
Verdade seja dita, o petróleo do pré-sal existe, mas está a quilômetros mar adentro. Portanto, não fará qualquer diferença se a infraestrutura que dará suporte à sua operação estiver aqui, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo ou em qualquer outra região que estiver suficientemente desenvolvida para receber milhares de pequenas empresas e que ofereça condições para que um batalhão de trabalhadores fixe residência.
As projeções indicam a chegada, em até 15 anos, de mais de 100 mil pessoas à região. É como se uma nova cidade de Cubatão se instale no mesmo espaço que existe hoje. Se um simples feriado prolongado provoca os transtornos que se verifica, é possível afirmar que, se nada for feito, os “pretrodinheiros” irão desembarcar em outra freguesia.

Um comentário:

Chrys Leite disse...

Bem escrito, Júlio. E o trânsito é só a pontinha do problema. Como ficará o sistema de esgoto da região? E a Educação? Será que teremos mão-de-obra especializada para as novas empresas que virão para cá?