terça-feira, 17 de novembro de 2009

Cirurgia bariátrica


Problema que está aumentando no Brasil e no mundo, a obesidade traz prejuízos físicos e psicológicos muito grandes, podendo levar à morte. Uma solução pode estar na cirurgia de redução de estômago ou cirurgia bariátrica. Porém, ela nem sempre é garantia de felicidade, pois o pesadelo de ser gordo nem sempre termina quando se reduz o estômago.
De acordo com o cirurgião bariátrico Joaquim Guimarães Neto, formado há 17 anos, a cirurgia bariátrica, na verdade, é considerada o último recurso para o paciente que é obeso mórbido. “O obeso mórbido, além de viver com uma qualidade de vida ruim, tem em média dez anos de vida a menos”, explica. E ressalta: “esses indivíduos têm uma indicação para a cirurgia, para recuperar o tempo que perderam e para melhorarem a qualidade de vida”.
Segundo o cirurgião, cerca de 50% dos indivíduos que não fazem acompanhamento pós-operatório com uma equipe multidisciplinar têm uma perda da cirurgia, que pode ser por reganho de peso ou até desnutrição, devido ao fato de comer de maneira inadequada. Outro ponto importante são os casos de pacientes operados que começam a usar álcool, transformando-se em alcoólatras. “Álcool e cirurgia bariátrica são coisas que não combinam. Pacientes que usam álcool no processo pós-operatório têm um risco muito maior de reganho de peso”.

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Um comentário:

Chrys Leite disse...

Quem opta por uma cirurgia bariátrica tem que estar preparado para as restrições que virão no futuro. Ela não é uma panaceia. É uma intervenção arriscada e que exige do paciente uma total reformulação do cotidiano.