A crise financeira que colocou medo no mundo e fez muita gente temer pelo emprego virou até questão polêmica do ENADE 2009 (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). A discussão sobre a pergunta que tratava do comentário do presidente Lula sobre o país sofrer apenas uma "marolinha", no tsunami que foi a derrubada do mercado internacional vai longe. Afinal, é ou não é propaganda do Governo? Fato é que o mercado brasileiro e as indústrias já sentem uma melhora no volume dos negócios, afastando de vez o fantasma do desemprego.
Ouça nosso podcast e saiba como as empresas estão lidando com a marolinha:
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Mont Serrat - um olhar no passado
A impressão é de voltar no tempo, ao início do século. A subida de quatro minutos ao alto do Monte Serrat, em Santos, por trilhos do bonde fonicular é, no mínimo, inusitada. Aliás, a própria arquitetura do local nos remete ao passado com suas formas pós-modernista. O convite ao relaxamento e ao descompromisso com o estresse urbano acontece na recepção com o tratamento cortês do funcionário que recepciona os turistas e, ao mesmo tempo, vende e confere o ticket da passagem.
Minutos depois, a viagem acontece e a emoção é indescritível. A leve subida no bonde de madeira proporciona um raro momento de introspecção; uma tênue sensação de cruzar a linha do tempo. Oxigenada, a mente divaga pela beleza do verde, se desliga do burburinho urbano. Em volta, além da mata, apenas um casebre de madeira, pintada de branco, com aconchegante varanda, possivelmente para embalar, sem pressa, seu morador mais antigo, o funcionário responsável pela manutenção das engrenagens que, percebe-se, são bem cuidadas.
Bem... Chegamos ao topo. Quase deliciosamente, o bonde para. Na escadaria de acesso ao mirante, pinturas e desenhos chamam a atenção do visitante. Alguns fazem referência à inauguração – o ano de 1937. No alto do mirante, a panorâmica da cidade entorpece a visão, revelando um centro urbano agitado. Já o interior da Igreja Nossa Senhora de Monte Serrat é aconchegante. Afrescos e obras de artistas desconhecidos enriquecem culturalmente o ambiente religioso. E ali, encantado, o turista encontra um lugar propício às preces. Ao anoitecer, a magnífica Avenida Ana Costa chama a atenção, desde o começo, na Vila Mathias, até a chegada na Praia do Gonzaga. Extremamente educado, o funcionário que vende e confere o ticket da passagem, sorridente, informa que é a hora da descida. Acabou a viagem...
Minutos depois, a viagem acontece e a emoção é indescritível. A leve subida no bonde de madeira proporciona um raro momento de introspecção; uma tênue sensação de cruzar a linha do tempo. Oxigenada, a mente divaga pela beleza do verde, se desliga do burburinho urbano. Em volta, além da mata, apenas um casebre de madeira, pintada de branco, com aconchegante varanda, possivelmente para embalar, sem pressa, seu morador mais antigo, o funcionário responsável pela manutenção das engrenagens que, percebe-se, são bem cuidadas.
Bem... Chegamos ao topo. Quase deliciosamente, o bonde para. Na escadaria de acesso ao mirante, pinturas e desenhos chamam a atenção do visitante. Alguns fazem referência à inauguração – o ano de 1937. No alto do mirante, a panorâmica da cidade entorpece a visão, revelando um centro urbano agitado. Já o interior da Igreja Nossa Senhora de Monte Serrat é aconchegante. Afrescos e obras de artistas desconhecidos enriquecem culturalmente o ambiente religioso. E ali, encantado, o turista encontra um lugar propício às preces. Ao anoitecer, a magnífica Avenida Ana Costa chama a atenção, desde o começo, na Vila Mathias, até a chegada na Praia do Gonzaga. Extremamente educado, o funcionário que vende e confere o ticket da passagem, sorridente, informa que é a hora da descida. Acabou a viagem...
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
O consumidor verde se multiplica
“O planeta está chegando num ponto cada vez mais crítico”, afirma a escritora Fátima Portilho no livro Sustentabilidade Ambiental, Consumo e Cidadania, da Cortez Editora. Pura verdade: o aumento do consumo e a exploração indiscriminada dos recursos naturais agravam sobremaneira a vida no planeta e a única forma de reverter essa situação é agir, com seriedade, criando projetos que promovam e conscientizem a população de que mudanças imediatas são necessárias.
Um caminho é formar parcerias com setores públicos e empresas privadas nas áreas de educação, economia, política, saúde, focando a importância das ações de sustentabilidade ambiental.
“Continuar crescendo e manter-se sintonizado com as exigências do mercado externo, acompanhando o crescente apêlo pela sustentabilidade é um desafio”, explica o analista de meio ambiente Oscar de Melo Neto. “O mínimo que se exige para continuar investindo no mercado externo é ser certificado pelo ISO 14000, norma que comprova o cumprimento dos critérios de preservação ambiental numa empresa”.
Para o consumidor, essa preocupação começa a se desenhar como fator de importância e respeito por ele. “Prova disso são as exigências em relação às madeiras utilizadas em móveis que são certificadas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) mostrando que o material veio de área de reflorestamento monitorado”, acrescenta Oscar.
A qualidade de vida, tão procurada pela sociedade contemporânea, precisa e deve garantir condições ideais de sobrevivência no futuro. O problema se resume em educar a sociedade no consumo ordenado, com limites, e isso envolve não só os consumidores, mas também as empresas que precisam desenvolver produtos ecologicamente corretos, utilizando materiais que não agridam o meio ambiente.
“Projetos de sustentabilidade não são tão simples de se colocar em prática. Cada mudança impõe obstáculos e mudanças comportamentais sérias, e isso modifica a cultura materialista que a sociedade ora se encontra”, explica Fátima, em seu livro. A população urbana é extremamente dependente do consumo desenfreado, buscando a satisfação pessoal e, consome muito e extremamente mal. E interessante é o que ocorre no meio rural, quando, inversamente, as populações necessitam aprender a melhorar a qualidade de vida, fazendo o uso correto da terra, aumentando a produção sem agredir o meio ambiente.
Precisamos de mudanças comportamentais e ações sérias. Um dos desafios é, com certeza, iniciar pelo pensamento das pessoas na relação com o consumo.
Em série
Demorou mais eles chegaram. O que era tendência na década passada se transformou em realidade nos anos 2000: a popularização dos seriados norte-americanos. Com uma fórmula pré-definida, os seriados invadiram a programação das televisões abertas do Brasil, após surgirem nos canais por assinatura, cada vez mais populares, e agradar em cheio ao público.
A grande cartada dos grandes canais produtores, como Warner, Sony, AXN e Universal, parece ser apostar na continuidade cronológica das séries, como em novelas. A diferença fica por conta das temporadas, que marcam diferentes tramas dentro das séries, como em One Tree Hill, House, Sex and the City, Grey’s Anatomy, Cold Case, CSI, How I Meet your Mother e Friends, entre outras.
O novo formato agradou tanto o público que até mesmo a poderosa Rede Globo investiu pesado na contratação de grandes sucessos como Lost, 24 horas e, mais recentemente, a série Prison Break. Felizmente a qualidade e a quantidade de séries no mercado são grandes e bem exploradas por outras emissoras. Um grande exemplo é o SBT, que possui um contrato exclusivo com a Warner Channel e detém o direito de exibição de séries como Smallville e Supernatural, chegando a exibi-las no horário nobre. E aí, vai embarcar nessa?
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Entrevista com Allan Montrezol, diretor de fotografia do documentário Cesário Bastos
Cesário Bastos: Uma Escola de Vida - Registros da História da Educação em Santos foi produzido por profissionais formados, alunos e professoras de Comunição Social da Unimonte.
O documentário tem por objetivo resgatar a história de uma das mais tradicionais escolas de Santos.
Produzido por Aline Moreira, Gisele Fragnan e Natália Kertes.
Entrevista:
O documentário tem por objetivo resgatar a história de uma das mais tradicionais escolas de Santos.
Produzido por Aline Moreira, Gisele Fragnan e Natália Kertes.
Entrevista:
Maria Helena entrevista Luciano Faccioli
A Semana de Comunicação contou com a presença do Jornalista Luciano Faccioli, confira a entrevista.
Entrevista com Luciano Faccioli
Entrevista feita na Semana de Comunicação, pelos alunos Antonio Pereira, Julio Cesar Leite e Ivan Belmudes.
Entrevista.
Entrevista.
Entrevista com Luciano Faccioli 2
Entrevista com Luciano Faccioli na Semana de Comunicação feita pelos alunos Dayse Bispo, Luiz Otavio, Danilo Navaro e Almir Junior.
Entrevista 2.
Entrevista 2.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Crescimento da Baixada Santista em xeque
A Baixada Santista precisa enfrentar seus gargalos e os enormes desafios que podem frustrar o processo de desenvolvimento em curso. Limitações ambientais, escassez de área e insuficiência de recursos se colocam como os principais entraves.
Verdade seja dita, o petróleo do pré-sal existe, mas está a quilômetros mar adentro. Portanto, não fará qualquer diferença se a infraestrutura que dará suporte à sua operação estiver aqui, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo ou em qualquer outra região que estiver suficientemente desenvolvida para receber milhares de pequenas empresas e que ofereça condições para que um batalhão de trabalhadores fixe residência.
As projeções indicam a chegada, em até 15 anos, de mais de 100 mil pessoas à região. É como se uma nova cidade de Cubatão se instale no mesmo espaço que existe hoje. Se um simples feriado prolongado provoca os transtornos que se verifica, é possível afirmar que, se nada for feito, os “pretrodinheiros” irão desembarcar em outra freguesia.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Cirurgia bariátrica
Problema que está aumentando no Brasil e no mundo, a obesidade traz prejuízos físicos e psicológicos muito grandes, podendo levar à morte. Uma solução pode estar na cirurgia de redução de estômago ou cirurgia bariátrica. Porém, ela nem sempre é garantia de felicidade, pois o pesadelo de ser gordo nem sempre termina quando se reduz o estômago.
De acordo com o cirurgião bariátrico Joaquim Guimarães Neto, formado há 17 anos, a cirurgia bariátrica, na verdade, é considerada o último recurso para o paciente que é obeso mórbido. “O obeso mórbido, além de viver com uma qualidade de vida ruim, tem em média dez anos de vida a menos”, explica. E ressalta: “esses indivíduos têm uma indicação para a cirurgia, para recuperar o tempo que perderam e para melhorarem a qualidade de vida”.
Segundo o cirurgião, cerca de 50% dos indivíduos que não fazem acompanhamento pós-operatório com uma equipe multidisciplinar têm uma perda da cirurgia, que pode ser por reganho de peso ou até desnutrição, devido ao fato de comer de maneira inadequada. Outro ponto importante são os casos de pacientes operados que começam a usar álcool, transformando-se em alcoólatras. “Álcool e cirurgia bariátrica são coisas que não combinam. Pacientes que usam álcool no processo pós-operatório têm um risco muito maior de reganho de peso”.
Saiba mais sobre nutrição e cirurgia bariátrica.
Saiba também sobre cirurgia plástica.
Quem tem medo do Plantão da Globo?
Eu sempre quis saber o que as pessoas sentem quando escutam ou veem o Plantão da Globo, aquela inserção jornalística que vai ao ar a qualquer hora, interrompendo a programação da emissora.
"Fico apreensiva, porque sei que boa notícia não é, então, sempre fico com um pouco de medo", diz a jornalista Lara Finochio, 22 anos. "Quando escuto a vinheta do Plantão já sei que alguma coisa grave está acontecendo, então eu fico atenta. Na verdade eu fico mais curiosa do que com medo", comenta Paola Vianna, 23 anos, também jornalista.
No meu caso, eu saio correndo até a TV para ver qual é a novidade. Sinceramente, sempre acho que alguém morreu. Sim, sou mais um condicionado pela maior emissora do país. E você? Tem medo do Plantão da Globo? Deixe comentários e participe dessa troca de opiniões.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Moda, moda, mooodaaaa!!!
Na terça-feira, dia 6 de outubro, aconteceu no Centro Universitário Unimonte o Passarela by Santos e Região, um evento produzido pela turma do 2°. ciclo do curso de Design de Moda. Teve início às 20h30 na quadra de esportes do campus Vila Mathias e contou com a presença de pessoas do corpo docente da instituição, como o vice-reitor Rogério Massaro, e donos de grifes da região.
A intenção do evento foi mostrar as tendências da moda praia e fitness confeccionadas na Baixada Santista. As grifes que participaram do desfile foram Bio Bao, Ch biquines, Claudio Ximenez, Liana Belfandi, Menehhune, Monica Alves, Nossa Praia e Gh Fitness. De acordo com a professora de Produção de Moda e personal stylist, Paula Orsatti, o legal do evento foi ver a produção sendo feita pelos próprios alunos. “As meninas fizeram cartazes, orkut e até um Twitter para o evento. Elas mostram muita empolgação e isso é o máximo”, diz, também empolgada.
As próprias alunas e alunos (quem ainda pensa que homem não faz moda?) também cuidaram da parte de cabelo e maquiagem (que teve o apoio da Natura Cosméticos) dos 22 modelos que desfilaram, três deles profissionais e os outros alunos voluntários. Para a aluna Taiana Amabile, acompanhada pelo marido (que representou a grife Bio Bau e desfilou por ela), o fato de as grifes da região se envolverem nos projetos dos alunos é maravilhoso. “Nós precisamos disso, desse apoio, desse incentivo, nos sentimos mais motivados para trabalhar e mais preparados para o mercado de trabalho também”, conta. O evento teve o apoio de Made in Brazil e Pés e Cia, além da Secretaria de Cultura de Santos.
Fique Por dentro do que acontece na UNIMONTE.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Rodas Quentes
Uma pesquisa recente feita pela Mattel, um gigante na fabricação de brinquedos, mostrou que o Brasil é o terceiro maior consumidor das famosas miniaturas hot wheels em escala 1/64, perdendo apenas para os Estados Unidos e a Inglaterra. Segundo a pesquisa, são mais de mil carrinhos vendidos por dia. Para demonstrar a importância deste mercado, a empresa trouxe ao Brasil nesta última semana de outubro seu chefe de design, Larry Woof.
Além disso, a marca hot wheels está envolvida em diversas ações de marketing e prepara lançamentos exclusivos para o país. Outra informação importante que a pesquisa mostra é que os carrinhos não agradam só as crianças: 48% dos compradores têm entre 16 e 55 anos. E isto se repete em outros países.
Em São Paulo, já existem clubes de colecionadores de hot wheels. Eles também promovem encontros bimestrais em shoppings da capital, onde expõem seu hobby, trocam informações e compram e vendem miniaturas. Este ano, aconteceu em Santos o primeiro evento desse tipo na Baixada Santista, em julho, no Shopping Parque Balneário.
O palhaço quem é?
Ele foi o único palhaço brasileiro a participar do espetáculo Alegria, do Cirque du Soleil. Morou no exterior por oito anos. Agora de volta ao Brasil, ele vem transmitindo alegria com seu próprio espetáculo, o Universo Casuo (UC). Marcos Casuo, morador da cidade de São Paulo, desde cedo já sabia que nasceu para ser palhaço. “Costumo dizer que já nasci palhaço”, conta. “Eu era travesso e brincalhão e hoje posso fazer isso para vários públicos diferente”.
O Universo Casuo nasceu de uma iniciativa de promover o entretenimento de altíssima qualidade com um preço acessível. “É um espetáculo colorido, vasto em imagens, som, cores e poesia”, afirma. Para Marcos, isto não é o bastante. Ele quer fazer do UC um local para transmitir às crianças carentes e entidades filantrópicas educação, esporte, lazer e música. “Não só eu, mas sim toda a equipe que trabalha comigo nos sentimos muito mais felizes se apresentando em entidades que precisam sentir a magia, o amor”, comenta. E diz mais: “acredito no amor, porque acredito na magia”.
A maquiagem, as fantasias, as perucas e os outros acessórios inovadores mudaram o palhaço e o circo ao longo dos anos. Mas nunca morreram nos corações das crianças a magia e a alegria que o circo e o palhaço representam.
O Universo Casuo nasceu de uma iniciativa de promover o entretenimento de altíssima qualidade com um preço acessível. “É um espetáculo colorido, vasto em imagens, som, cores e poesia”, afirma. Para Marcos, isto não é o bastante. Ele quer fazer do UC um local para transmitir às crianças carentes e entidades filantrópicas educação, esporte, lazer e música. “Não só eu, mas sim toda a equipe que trabalha comigo nos sentimos muito mais felizes se apresentando em entidades que precisam sentir a magia, o amor”, comenta. E diz mais: “acredito no amor, porque acredito na magia”.
A maquiagem, as fantasias, as perucas e os outros acessórios inovadores mudaram o palhaço e o circo ao longo dos anos. Mas nunca morreram nos corações das crianças a magia e a alegria que o circo e o palhaço representam.
Polêmica anunciada
Um projeto de Lei do deputado federal Paulo Teixeira, do PT de São Paulo, gerou a maior discórdia na Câmara Federal nos últimos meses. Trata-se de uma alteração na Lei Nacional Antidrogas, que pretende diferenciar o uso de pequenas quantidades e o tráfico da erva. Atualmente o plantio também é considerado crime de tráfico, mesmo se for feito em casa. Segundo o deputado, faltam critérios específicos à lei para separar traficantes e usuários eventuais.
“Queremos abrandar as penas ao pequeno usuário, retirando-o da órbita penal. Não se trata de legalizar drogas, mas de regulamentar o assunto e não deixar o consumidor se ligar à criminalidade. Passaremos a vê-lo como necessitado de tratamento”, disse Teixeira, querendo aproximar a legislação brasileira da holandesa e da portuguesa. De acordo com as estatísticas do governo português, o consumo caiu 10%. Já na Holanda permite-se a venda controlada de maconha, assim como o consumo.
Acontece que o projeto não foi uma boa para outros setores, como a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e Conselho Nacional Antidrogas (Conad), vinculados ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Conselho e Secretaria também discutem a revisão da lei, mas ambos optam por penas mais rígidas para quem for preso se drogando, principalmente quando comprar drogas de crianças.
“Queremos abrandar as penas ao pequeno usuário, retirando-o da órbita penal. Não se trata de legalizar drogas, mas de regulamentar o assunto e não deixar o consumidor se ligar à criminalidade. Passaremos a vê-lo como necessitado de tratamento”, disse Teixeira, querendo aproximar a legislação brasileira da holandesa e da portuguesa. De acordo com as estatísticas do governo português, o consumo caiu 10%. Já na Holanda permite-se a venda controlada de maconha, assim como o consumo.
Acontece que o projeto não foi uma boa para outros setores, como a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e Conselho Nacional Antidrogas (Conad), vinculados ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Conselho e Secretaria também discutem a revisão da lei, mas ambos optam por penas mais rígidas para quem for preso se drogando, principalmente quando comprar drogas de crianças.
O microvestido que parou uma universidade
Nesta quinta-feira, dia 22 de outubro, alunos da universidade paulista Uniban acharam o “modelito” rosa-choque da estudante Geyse Arruda, 20 anos, do primeiro ano de Turismo, provocativo e totalmente fora do convencional. Em uma manifestação coletiva de preconceito e covardia, cerca de 700 alunos xingaram a moça de tudo quanto foi nome e ainda disponibilizaram na internet vídeos feitos com câmeras de celulares, que registraram tal descontrole.
Tamanho foi o tumulto que o coordenador do curso teve de pedir que Geyse fosse embora. Com um jaleco branco cobrindo seu corpo, ela deixou o local escoltada pela Polícia Militar, que ainda precisou fazer o uso de spray de pimenta para conter a multidão, que gritava, ensandecida.
Dias depois, começou a circular na universidade um rumor forte. Segundo colegas, a estudante, nas horas vagas, trabalharia como prostituta ou atriz pornô. Mesmo que fosse de fato uma atriz pornô ou prostituta, nada justifica o motim moralista, com centenas de jovens pulando muros, gargalhando e jogando papel higiênico no pátio central. Sem a PM, Geyse corria risco de ser linchada.
Tamanho foi o tumulto que o coordenador do curso teve de pedir que Geyse fosse embora. Com um jaleco branco cobrindo seu corpo, ela deixou o local escoltada pela Polícia Militar, que ainda precisou fazer o uso de spray de pimenta para conter a multidão, que gritava, ensandecida.
Dias depois, começou a circular na universidade um rumor forte. Segundo colegas, a estudante, nas horas vagas, trabalharia como prostituta ou atriz pornô. Mesmo que fosse de fato uma atriz pornô ou prostituta, nada justifica o motim moralista, com centenas de jovens pulando muros, gargalhando e jogando papel higiênico no pátio central. Sem a PM, Geyse corria risco de ser linchada.
This is it
O filme mais comentado do momento, This is it, deve ter mais de duas semanas de exibição, de acordo com informações do site O Globo. Especialistas da indústria do cinema esperavam arrecadar pelo menos U$ 40 milhões na América do Norte, mas como o Halloween caiu em um sábado, que seria o dia mais importante para o filme, o período de exibição foi ampliado. Nos outros países, será analisado caso a caso, mas tudo indicada que passará dos 15 dias.
A distribuidora do filme, Columbia Pictures, informou que a venda de ingressos em todo o mundo superou as expectativas ao anunciar os números finais de U$ 103,9 milhões na última segunda-feira, dia 1º. A bilheteria norte-americana chegou a U$ 34,4 milhões, enquanto a contribuição internacional foi de U$ 69,5 milhões. Os direitos de imagem dos ensaios do Rei do Pop foram comprados pela Sony por 60 milhões de dólares.
O vídeo mostra os ensaios de Michael Jackson para a turnê de 50 shows, em Londres, cancelada com a morte do cantor duas semanas antes de seu início. Como sempre inovador e comprometido, Michael elaborava muitos números de dança e sempre ensaiava cantando ao vivo. Essa fera dos palcos impressionou com seu jeito inovador e uma surpresa em cada álbum que lançou. O show contaria com muito movimento e efeitos especiais de tirar o fôlego.
“Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil...”
Duas semanas após ser eleita a cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro se vê diante da realidade de suas ruas: facções rivais lutam para dominar o tráfico de drogas em um dos muitos morros que existem na metrópole. A imprensa nacional e internacional deu destaque aos combates entre bandidos e policiais, principalmente depois de um helicóptero da Polícia Militar ter sido abatido pelo poder de fogo dos marginais.
“Com certeza, a imagem do Rio de Janeiro ficou arranhada, mas acredito que afeta mais o nome da cidade do que do país”, diz a jornalista Viviane Bianconi, que trabalha num programa televisivo de esporte. Segundo a jornalista, as manchetes negativas sobre a cidade deixaram o povo mais do que desmoralizado. “As pessoas ficam envergonhadas com tudo isso”.
Viviane acredita que os jogos não mudarão a cidade e provavelmente eles não terão o mesmo nível como o de outros países. Mas a pergunta que os brasileiros não conseguem calar é: será que uma metrópole que não garante a integridade de seus próprios cidadãos conseguirá sediar um evento deste porte?
2012: o apocalipse está próximo
Enfim, o julgamento da humanidade. É o juízo final. Místicos e religiosos já sabem a data: 21 de dezembro de 2012. Terremotos, maremotos, vulcões em erupção, destruição em massa e o fim da civilização de 6 bilhões de pessoas no planeta Terra.
Mas, calma! Por enquanto é apenas no cinema. Com lançamento previsto para o início de novembro, o filme 2012, do diretor Roland Emmerich, fala de previsões perturbadoras, tendo como referência o alinhamento dos planetas e o grande eclipse previsto para aquele ano. A história começa quando um grupo de cientistas americanos observa estranhos sinais e acontecimentos, que surgem nos quatro cantos do planeta, e a ligação com alguns escritos deixados pela civilização maia. Estas observações levam a uma série de coincidências ocorridas em vários períodos da humanidade, o que os deixa aterrorizados com a exatidão das previsões, matematicamente calculadas. A partir daí, desenvolve-se uma corrida louca contra o tempo para comunicar governos e autoridades mundiais sobre a catástrofe que se aproxima e, de alguma forma, salvar a humanidade. Mas salvar 6 bilhões de pessoas... Como? Este é o grande dilema, talvez sem um final desejado.
Questões metafísicas à parte, o filme promete ser um grande arrebatador de bilheterias, como Independence Day, do mesmo diretor. “As pessoas se inquietam com o desconhecido; com o futuro. Não sabem que a construção dele é feito no presente e que nesse exato momento está acontecendo”, afirma Emmerich. Ao longo da história da humanidade, em todas as eras, sempre existiram místicos com previsões de que o fim estava próximo. Talvez como forma de chamar a atenção da humanidade, tipo uma consciência temporal-crítica. Mas, tranquilize-se, todas essas pessoas, sem exceção, estavam enganadas.
Mas, calma! Por enquanto é apenas no cinema. Com lançamento previsto para o início de novembro, o filme 2012, do diretor Roland Emmerich, fala de previsões perturbadoras, tendo como referência o alinhamento dos planetas e o grande eclipse previsto para aquele ano. A história começa quando um grupo de cientistas americanos observa estranhos sinais e acontecimentos, que surgem nos quatro cantos do planeta, e a ligação com alguns escritos deixados pela civilização maia. Estas observações levam a uma série de coincidências ocorridas em vários períodos da humanidade, o que os deixa aterrorizados com a exatidão das previsões, matematicamente calculadas. A partir daí, desenvolve-se uma corrida louca contra o tempo para comunicar governos e autoridades mundiais sobre a catástrofe que se aproxima e, de alguma forma, salvar a humanidade. Mas salvar 6 bilhões de pessoas... Como? Este é o grande dilema, talvez sem um final desejado.
Questões metafísicas à parte, o filme promete ser um grande arrebatador de bilheterias, como Independence Day, do mesmo diretor. “As pessoas se inquietam com o desconhecido; com o futuro. Não sabem que a construção dele é feito no presente e que nesse exato momento está acontecendo”, afirma Emmerich. Ao longo da história da humanidade, em todas as eras, sempre existiram místicos com previsões de que o fim estava próximo. Talvez como forma de chamar a atenção da humanidade, tipo uma consciência temporal-crítica. Mas, tranquilize-se, todas essas pessoas, sem exceção, estavam enganadas.
O que é ser homem?
Um homem pode ser, para os levianos, um heterossexual (mas conheci homossexuais muito mais homens do que alguns heteros). Pode ser, para os machistas, toda a espécie de ser humano. Um homem pode ser um membro do sexo masculino que passa dos 21 anos (para os tecnicistas).
Ser homem, segundo o que aprendi com grandes homens, é ter responsabilidade, é marcar as posições. É defender as pessoas que se ama. Ser homem é não desistir do que se pensa, é saber chorar quando necessário.
Ao contrário do que muitos pensam, ser homem é ser sentimento. É endurecer sem perder a ternura. É lutar pelo que se acredita. Ser homem de verdade é ser sincero, é assumir os erros, é saber reconhecer uma derrota e ter sabedoria ao comemorar uma vitória. Ser homem é muito mais do que nascer homem: é fazer-se homem. Pena que muitos não pensem assim.
As voltas de um herói
Toda semana, logo pela manhã, o garoto Carlos já estava acordado, sentado na frente da televisão para ver seu programa favorito. Ele ficava grudado na telinha, com os olhos sempre atentos acompanhando cada movimento de seu Super-herói. Carlos esperava muito por esse momento. As batalhas que o seu Super-herói — pois assim que ele o considerava — travava tiravam o fôlego de qualquer um! Inimigos, como o agressivo Leão, o experiente Professor e o conterrâneo Pikê, eram um prato cheio para o garoto que sonhava em seguir seus passos. Depois de cada luta, Carlos saía pelo quintal imitando movimentos e golpes.
As batalhas tinham o mesmo ritual. O Super-herói sempre estava concentrado, enigmático. Colocava seu Supertraje e o capacete, e se transformava em um raio. Ele e a Super equipe formavam uma dupla imbatível. Sua velocidade e destreza eram tamanhas que até seus inimigos davam o braço a torcer e o elogiavam. Não havia ninguém mais poderoso do que ele. Fazia coisas que nenhum mero mortal faria em sã consciência. O que mais impressionava era que, assim como Carlos, ele também era um ser humano. E, como todo o ser humano, também tinha suas fraquezas. Mas as atitudes e o modo com que desafiava as dificuldades faziam Carlos esquecer que um dia seu Super-herói poderia falhar.
E foi justamente um erro — não dele — que provocou a derrota final do Super-herói. Era mais uma manhã de domingo e Carlos acompanhava uma batalha eletrizante quando a Supermáquina perdeu o controle e matou o eterno herói, fazendo com que toda uma nação ficasse órfã. Carlos ficou imóvel, assim como o Super-herói. Prendeu a respiração e não sabia se chorava, gritava... O silêncio foi a resposta. Carlos ainda percebeu um leve movimento de cabeça do herói; aquele poderia ser a prova de que tudo estava bem, que ele se levantaria e tudo voltaria ao normal. Mas aquele foi o fim, o ponto final de uma história que não deveria acabar. Depois disso, Carlos tentou buscar outro super-herói. Até conseguiu achar, mas nenhum vai chegar aos pés e mãos do seu Super-herói, Ayrton Senna.
A difícil “arte” de escrever
É incrível como esses quatro anos na faculdade de Jornalismo mudam a sua forma de escrever. Logo no primeiro ano, somos “forçados” a abandonar qualquer tipo de opinião própria em nossos textos, tendo como primeira tarefa somente informar o leitor sobre determinado fato. Durante o segundo ano, passamos todo o tempo treinando lead, pirâmide invertida, discurso direto e indireto e por aí vai...
No terceiro ano (quando já tínhamos nos acostumado com a ausência de opinião), aparece o desafio de escrever para um jornal virtual e, pasme, até um livro-reportagem! O primeiro caso trouxe novidades como hipertexto, links, fotos, vídeos e tudo o que a Internet possibilita. Para o segundo, abandonamos (de novo?) todas as regras iniciais para tentar alguma coisa parecida com literatura. Sem, é claro, esquecer a principal lição: informar sempre.
No quarto e decisivo ano, o jornal Matéria Prima cobra novamente textos mais jornalísticos, maior número de fontes e informações precisas. Afinal, é esse produto que irá constar em nosso histórico e refletirá tudo o que foi aprendido no curso. Por fim, temos este blog na disciplina de multimídia. No começo, parecia tudo muito fácil, mas no final mostrou-se um problemão: escrever tudo em apenas três parágrafos! Porém, todas essas mudanças garantem uma versatilidade profissional que só conseguimos dentro da área de Comunicação. Neste caso... Xiiii, acabou o espaço para postar!
Soldadora enfrenta altura e trabalho duro na refinaria
A falta de emprego e a necessidade de levar sustento à família fazem muitas mulheres enfrentarem desafios até então exclusivos dos homens. É o caso de Elis Sandra Souza Nascimento, 28 anos, que hoje atua como soldadora na Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC). Ela sempre trabalhou no comércio, especificamente em lojas de roupas femininas. Mas a falta de oportunidade no mercado, junto com a necessidade de se manter e cumprir seus compromissos, obrigou-a a optar pela profissão de soldadora, que em outras épocas era considerada exclusivamente masculina.
“No início foi um pouco difícil aceitar a idéia, mas como não tinha muita opção de escolha tive que segurar o que estava em vista”, conta Elis, lembrando que o apoio da família foi fundamental na sua decisão, principalmente o incentivo dos irmãos, que já atuam na área da RPBC, em uma empresa terceirizada. “Meus irmãos me ajudaram muito no começo e davam várias dicas para não desistir desse novo desafio”.
Elis Sandra aponta um fator positivo e favorável às pessoas que trabalham ou pretendem entrar neste setor. Não há acidente com frequência no setor de soldas, apesar de ser um serviço bem perigoso, que requer muita atenção. “Durante esse período que estou aqui ainda não vi nenhum acidente grave. Só teve um colega meu com queimaduras leves no pé, mas ele já está na ativa com a gente”. Atualmente a empresa terceirizada conta aproximadamente com 2.700 pessoas, sendo 30% deste quadro ocupado por mulheres em todos os setores da RPBC. “Acho que as mulheres estão no mesmo nível de trabalho em relação aos homens. O setor masculino está nos aceitando sem qualquer tipo de preconceito”.
“No início foi um pouco difícil aceitar a idéia, mas como não tinha muita opção de escolha tive que segurar o que estava em vista”, conta Elis, lembrando que o apoio da família foi fundamental na sua decisão, principalmente o incentivo dos irmãos, que já atuam na área da RPBC, em uma empresa terceirizada. “Meus irmãos me ajudaram muito no começo e davam várias dicas para não desistir desse novo desafio”.
Elis Sandra aponta um fator positivo e favorável às pessoas que trabalham ou pretendem entrar neste setor. Não há acidente com frequência no setor de soldas, apesar de ser um serviço bem perigoso, que requer muita atenção. “Durante esse período que estou aqui ainda não vi nenhum acidente grave. Só teve um colega meu com queimaduras leves no pé, mas ele já está na ativa com a gente”. Atualmente a empresa terceirizada conta aproximadamente com 2.700 pessoas, sendo 30% deste quadro ocupado por mulheres em todos os setores da RPBC. “Acho que as mulheres estão no mesmo nível de trabalho em relação aos homens. O setor masculino está nos aceitando sem qualquer tipo de preconceito”.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Gravidez e falta de tempo
Milhares de mães não podem participar da melhor fase da vida de seus filhos: a infância. Isto por falta de tempo, como é o caso da estudante Gabriela Souza Santana, 20 anos.
“Tive minha filha muita nova, com 16 anos”, conta. “Hoje levo a vida com muita dificuldade, pois tenho que me virar em mil, às vezes penso em largar tudo porque não tenho tempo para cuidar da minha pequenina.Vejo que estou perdendo os melhores momentos da vida dela”.
Hoje em dia é muito comum encontrar adolescentes na mesma situação que Gabriela. Ela acredita, porém, que a maioria dos casos de gravidez na adolescência ocorre por falta de orientação. “Muitos pais têm vergonha de falar a verdade com os filhos e acabamos aprendendo com a vida”.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Ele mudou tudo!
Numa belíssima manhã de chuva, meus olhos se abriram reluzindo um brilho de felicidade. Ao me levantar, tive a lógica constatação de que muita coisa tinha mudado. Os velhos planos deram lugar a outros; no lugar do blaizer importado de corte italiano e blá, blá, blá, agora estava um macacãozinho azul com um bonezinho, que é um graça... Na cabeceira, exemplares substituídos: ao invés da Veja, Istoé, Carta Capital, lá estavam Pais & filho, Bebês & Cia e o Bebê Chegou, entre outras.
O sono da noite perdeu o sentido. Eu não quis perder muito tempo adormecido, enquanto ele estava ali do meu lado, exposto para minha apreciação. Foi então que desisti de vez da ideia de voltar para a cama. Eu, sempre polido e pragmático com minha identidade, me vi trocando as letras das palavras e falando tudo com som de h entre as conjunções e t e l ao final. Algo como: “come thhhhutttinho tá papai”, “catê o bebezinho do papai?”, “eu tô com flíu papai!!!” e, o melhor tudo, NÃO ME SENTI UM IDIOTA POR ISSO! Não é fantástico?
Enfim, de fato, não foi apenas algo que mudou, tudo mudou! É apesar de não conseguir definir ao certo o que estou sentindo, já posso afirmar que é impossível afirmar qualquer coisa que venha tentar definir a indescritível sensação. Os códigos em caracteres que escrevo poderiam muito bem ser trocados por uma imagem bem focada na minha face redondamente feliz, talvez a melhor maneira de descrever isso tudo. Permita apenas limpar-me do constante ato salivar, antes da foto. Aliás, permita-me também encerrar logo este texto. Preciso babar mais um pouquinho...
Enfim, de fato, não foi apenas algo que mudou, tudo mudou! É apesar de não conseguir definir ao certo o que estou sentindo, já posso afirmar que é impossível afirmar qualquer coisa que venha tentar definir a indescritível sensação. Os códigos em caracteres que escrevo poderiam muito bem ser trocados por uma imagem bem focada na minha face redondamente feliz, talvez a melhor maneira de descrever isso tudo. Permita apenas limpar-me do constante ato salivar, antes da foto. Aliás, permita-me também encerrar logo este texto. Preciso babar mais um pouquinho...
Pagamento real, vantagens virtuais
Os bingos fecharam, cassinos só se encontram de forma clandestina por aqui, mas jogos online... Ah, os jogos online! Eles pipocam por toda a rede, atraindo ávidos jogadores de todos os lugares do mundo que esperam apenas uma coisa: diversão e vitórias.
Em entrevista à rede norte-americana BBC, o analista Piers Harding-Rolls, da Screen Digest, empresa que monitora o mercado de entretenimento digital, afirmou que a indústria de jogos online sem limite de jogadores cresceu 22% em 2008, faturando cerca de US$ 1,4 bilhões. Jogos como World of Warcraft, que reúne sozinho mais de 11 milhões de jogadores pelo mundo, possuem mensalidade e opções de pacotes de oportunidades.
Exemplos de adeptos no Brasil não faltam, assim como jogos que atraiam um grande público e, consequentemente, mais e mais receitas. Dinheiro que vem de jogadores como Wilson Ryde, 14 anos, que investe uma fatia de sua mesada no Gunbound, jogo de batalhas entre carros eletrônicos. “É um jogo onde temos a opção de pagar para obtermos vantagens virtuais no game”, conta. “Só posso dizer que vale a pena, porque aumenta a competitividade, as chances de vitória e é muito mais divertido”.
Agora quem dá bola são as Sereias
Após 16 dias de competição, o mundo passa a conhecer o primeiro time feminino campeão das Américas. Conhecidas como Sereias da Vila, a equipe do Santos FC é a primeira campeã da Taça Santander Libertadores de Futebol Feminino. Um título muito comemorado não só pelo time do técnico Kleiton Lima, mas por todos os amantes do futebol.
Com 100% de aproveitamento, em uma campanha irreparável, com 6 vitórias, 43 gols pró e apenas 2 sofridos, as Sereias conquistam a América e a notoriedade na mídia internacional. Lembrando que, na temporada 2009, o time segue invicto com 51 vitórias e 8 empates. No total, são 320 gols no ano, contra apenas 25 sofridos. Uma equipe que faz lembrar com orgulho o elenco no qual jogou o rei Pelé.
Anote aí os nomes que entrarão para a história do Santos FC e do futebol feminino mundial: Andréia Suntaque, Mayla, Rubi, Kaká, Aline Pellegrino, Carol Arruda, Janaína, Auinã, Dani, Ester, Fran, Maurine, Érika, Thais, Erikinha, Thorunn, Sandrinha, Suzana, Ketlen e Pikena. Fechando o grupo, o treinador Kleiton Lima, a artilheira da competição com 15 gols, Cristiane, e simplesmente a melhor jogadora do mundo, Marta. Parabéns, Sereias da Vila Belmiro!
Estripulias sob uma única roda
Nascido na Argentina e circense da quarta geração da família, Alfredo Munhoz dá um show de equilíbrio sob o monociclo durante o espetáculo do Circo dos Sonhos em São Paulo. Não importa a altura, de 30 centímetros a 6 metros, Alfredo não se intimida. Ele anda em seis diferentes tipos de monociclos com a leveza de quem está andando em uma bicicleta comum.
Além de participar do espetáculo, Alfredo é instrutor na Academia Brasileira de Circo, também em São Paulo. Lá ele dá aulas de artes circenses, como aéreos no trapézio, monociclo e acrobacias.
Entre piruetas, equilíbrio, precisão e saltos arriscados, sua paixão é mesmo o monociclo. “Quando estou pedalando, sinto uma enorme sensação de liberdade. É um excelente divertimento e uma ótima forma de desenvolvimento de equilíbrio e concentração”.
Além de participar do espetáculo, Alfredo é instrutor na Academia Brasileira de Circo, também em São Paulo. Lá ele dá aulas de artes circenses, como aéreos no trapézio, monociclo e acrobacias.
Entre piruetas, equilíbrio, precisão e saltos arriscados, sua paixão é mesmo o monociclo. “Quando estou pedalando, sinto uma enorme sensação de liberdade. É um excelente divertimento e uma ótima forma de desenvolvimento de equilíbrio e concentração”.
Meu vô estava certo, meu cachorro é que não sabe de nada
Longe da nostalgia que faz brilhar os olhos dos nossos avôs, existem pessoas realistas, entre as quais insisto em me incluir. Gente que, sem ignorar o passado, tenta enxergar um futuro melhor para uma nação que se acostumou à mediocridade de migalhas jogadas ao ar, digeridas enquanto um belo número circense é apresentado. O crime não se ateve aos bens, pois se foram também os direitos, inclusive os direitos de querer direitos, e até mesmo o de se indignar com este outro que foi perdido.
É proibido discordar. Manifestar-se, então, nestes tempos pode ser considerado um crime, ainda que visivelmente o delito não seja perceptível. Nesta hora, grito: ora , mas que liberdade é essa? Desamarram a corrente do poste, mas deram um nó ainda mais forte em uma outra corda que, apesar de grande, se encerra na mão daqueles que continuam se rotulando como nossos donos. Ponho-me a pensar no que vovô dizia: “a ditadura não era tão ruim assim; eles eram fortes, tinham poder, mais eram burros, hoje parecem fracos, fingem não ter o comando, mas são espertos como raposas”. Sem dúvida, o pensamento do velhinho vale uma reflexão.
Após refletir, refletir e refletir, sinto-me como meu cachorro, que fica feliz e saltitante todas as vezes que é libertado de sua limitada corrente, mesmo sabendo que momentos depois voltará para sua limitação. Corrompido pela tal liberdade que herdei de outras gerações, sou liberto de frente a uma máquina que espera que algo com conteúdo seja produzido por mim. A corrente está solta, mas é preciso perceber isso, e acho que percebi.
Obrigado a falar o que querem, falar e escrever o que querem que eu escreva, ainda que nas horas vagas, inicio a dissertação sobre o que penso. O que importa? Para mim importa! Ah, se meu cachorro soubesse que soltei a corrente, talvez ele corresse tanto que eu nunca mais o encontraria. Mas ele sempre volta, talvez por que goste realmente do dono. Ou talvez por que não tenha aprendido a viver sem ele.
É proibido discordar. Manifestar-se, então, nestes tempos pode ser considerado um crime, ainda que visivelmente o delito não seja perceptível. Nesta hora, grito: ora , mas que liberdade é essa? Desamarram a corrente do poste, mas deram um nó ainda mais forte em uma outra corda que, apesar de grande, se encerra na mão daqueles que continuam se rotulando como nossos donos. Ponho-me a pensar no que vovô dizia: “a ditadura não era tão ruim assim; eles eram fortes, tinham poder, mais eram burros, hoje parecem fracos, fingem não ter o comando, mas são espertos como raposas”. Sem dúvida, o pensamento do velhinho vale uma reflexão.
Após refletir, refletir e refletir, sinto-me como meu cachorro, que fica feliz e saltitante todas as vezes que é libertado de sua limitada corrente, mesmo sabendo que momentos depois voltará para sua limitação. Corrompido pela tal liberdade que herdei de outras gerações, sou liberto de frente a uma máquina que espera que algo com conteúdo seja produzido por mim. A corrente está solta, mas é preciso perceber isso, e acho que percebi.
Obrigado a falar o que querem, falar e escrever o que querem que eu escreva, ainda que nas horas vagas, inicio a dissertação sobre o que penso. O que importa? Para mim importa! Ah, se meu cachorro soubesse que soltei a corrente, talvez ele corresse tanto que eu nunca mais o encontraria. Mas ele sempre volta, talvez por que goste realmente do dono. Ou talvez por que não tenha aprendido a viver sem ele.
Sacolas oxidegradáveis: benéficas ou não?
Em um mundo onde a sustentabilidade assume seu espaço, a sacola plástica oxidegradável surge com uma das opções para acabar com poluição. Ela já funciona em mais de 40 países, porém a ideia não tem sido vista com bons olhos pelos governantes. José Serra, por exemplo, vetou o projeto que havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa e que exigia o uso dessas sacolas no comércio.
A bióloga e professora da Unimonte, Cíntia Miyaji, comenta que a impressão que fica é que, por causa do catalisador usado, as sacolas podem ser pior do que as já usadas. “Elas têm, sim, um processo de decomposição mais acelerado, mas só desaparecem a olho nu”, afirma. “No ar continuam suas micropartículas, só que agora com um produto prejudicial, que é esse catalisador”.
O catalisador contém derivados de metais pesados, como o níquel, cobalto e manganês, e no processo de decomposição irá liberar gases do efeito estufa, tais como CO2 e metano, além de compostos do plástico, como pigmentos de tintas, que podem se misturar ao solo e contaminar os lençóis freáticos.
A bióloga e professora da Unimonte, Cíntia Miyaji, comenta que a impressão que fica é que, por causa do catalisador usado, as sacolas podem ser pior do que as já usadas. “Elas têm, sim, um processo de decomposição mais acelerado, mas só desaparecem a olho nu”, afirma. “No ar continuam suas micropartículas, só que agora com um produto prejudicial, que é esse catalisador”.
O catalisador contém derivados de metais pesados, como o níquel, cobalto e manganês, e no processo de decomposição irá liberar gases do efeito estufa, tais como CO2 e metano, além de compostos do plástico, como pigmentos de tintas, que podem se misturar ao solo e contaminar os lençóis freáticos.
Sereias da Vila massacram adversários na conquista da Taça Libertadores
Quem disse que futebol é coisa só para homem? As meninas do Santos, ou Sereias da Vila, como gostam de ser chamadas, comprovaram que isso não é verdade. Com shows e goleadas, conquistaram o primeiro título da Taça Libertadores de Futebol Feminino. O troféu chegou com uma vitória humilhante por 9 a 0 contra as jogadoras do Universidade Autônoma do Paraguai.
Para os torcedores santistas, o sentimento de conquista chega perto do que o futebol masculino proporciona. “É muito bom. As meninas mostraram muita técnica, muita raça e a Cristiane sabe fazer gol”, explica Raphael Fernandes Paulino, torcedor fanático do Santos que assistiu a quase todas as partidas das Sereias na competição. “Na final, foi uma sensação muito boa. Em alguns momentos, parecia até a torcida da Libertadores do masculino”.
Raphael disse que o time feminino do Peixe mostrou muitas diferenças em relação à equipe masculina. “Dava para ver na cara de cada uma que elas queriam vencer acima de tudo, que elas jogam por prazer. Elas são um verdadeiro time. Já o masculino joga sem raça, sem vontade”.
Os MPs da tecnologia
Depois do lançamento do aparelho de MP3 (áudio), há alguns anos, a família dos MPs não parou de ganhar novos membros. Daí veio o MP4 (áudio e vídeo), depois o MP5, o MP6, MP7 etc. Mas, apesar de tanta tecnologia, algumas pessoas ainda têm dúvida quanto às funções reais de tais aparelhos e o que os difere uns dos outros.
O aparelho de MP5, que veio para “substituir” o MP4, tem as mesmas funções do anterior e uma câmera digital embutida. O MP6 é igual ao MP5, mas com telefone celular. Depois, o MP7, com diversas funções como o MP6, mais a tecnologia dual chip (dois chips de operadoras diferentes no mesmo aparelho) e TV. E não parou por aí.
De acordo com o estudante de Jornalismo Danilo Navarro Ferreira, 21 anos, o aparelho MP7 é tão bom quanto os demais celulares com as mesmas funções. “Além de ser mais barato, esse tipo de celular oferece tecnologias que os celulares comuns não possuem, como, por exemplo, a televisão analógica gratuita”, afirma. “Porém, deixa a desejar em relação à câmera digital e à assistência técnica, que o aparelho não possui”.
O aparelho de MP5, que veio para “substituir” o MP4, tem as mesmas funções do anterior e uma câmera digital embutida. O MP6 é igual ao MP5, mas com telefone celular. Depois, o MP7, com diversas funções como o MP6, mais a tecnologia dual chip (dois chips de operadoras diferentes no mesmo aparelho) e TV. E não parou por aí.
De acordo com o estudante de Jornalismo Danilo Navarro Ferreira, 21 anos, o aparelho MP7 é tão bom quanto os demais celulares com as mesmas funções. “Além de ser mais barato, esse tipo de celular oferece tecnologias que os celulares comuns não possuem, como, por exemplo, a televisão analógica gratuita”, afirma. “Porém, deixa a desejar em relação à câmera digital e à assistência técnica, que o aparelho não possui”.
São Vicente pode ser uma das cidades indutoras na Copa de 2014
A partir do convênio firmado com o Ministério do Turismo na última segunda-feira (19/10), São Vicente se iguala a Santos e Guarujá como uma das três únicas cidades da Baixada Santista com condições de ser “indutoras” na Copa de 2014. Esta certificação poderá ser conferida após avaliação feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O título significa que o município está de acordo com os padrões internacionais para receber turistas e esportistas.
A FGV visitará a cidade entre 16 e 20 de novembro. Santos e Guarujá receberão também a comitiva de avaliação neste período. Outro ponto a ser destacado é que cada uma das cidades que forem escolhidas terão de passar por diversas adaptações. Atualmente apenas dois municípios estão de acordo com os requisitos: São Paulo e Ilhabela. Para o prefeito de São Vicente, Tercio Garcia, a escolha da cidade “foi um importante passo para incrementar ainda mais a atividade turística, o que gera empregos e justiça social”.
Cidade Indutora é o diagnóstico feito pela Fundação Getúlio Vargas e serve de base para elaborar um roteiro com os destinos com padrão internacional de qualidade para serem referência na Copa de 2014. Após ganharem esse título, as cidades são avaliadas anualmente para que se ratifique o potencial, a infraestrutura e a qualidade dos serviços turísticos do local.
A FGV visitará a cidade entre 16 e 20 de novembro. Santos e Guarujá receberão também a comitiva de avaliação neste período. Outro ponto a ser destacado é que cada uma das cidades que forem escolhidas terão de passar por diversas adaptações. Atualmente apenas dois municípios estão de acordo com os requisitos: São Paulo e Ilhabela. Para o prefeito de São Vicente, Tercio Garcia, a escolha da cidade “foi um importante passo para incrementar ainda mais a atividade turística, o que gera empregos e justiça social”.
Cidade Indutora é o diagnóstico feito pela Fundação Getúlio Vargas e serve de base para elaborar um roteiro com os destinos com padrão internacional de qualidade para serem referência na Copa de 2014. Após ganharem esse título, as cidades são avaliadas anualmente para que se ratifique o potencial, a infraestrutura e a qualidade dos serviços turísticos do local.
Violência globalizada
Morro de medo de pensar que milhares de cidadãos têm de conviver com tiroteios, balas perdidas e constante sentimento de insegurança. Morro de medo de sair de casa depois das 11h, sabendo que corro o risco de ser atacada e violentada. Morro de medo de dirigir meu carro pelas ruas da cidade e ser roubada, sequestrada ou morta por marginais ou “crianças” empunhando armas. Morro de medo de deixar meu filho na escola e de repente um coleguinha, num acesso de fúria ou mesmo de curiosidade, saque um revólver e atire nele sem motivo aparente.
Morro de medo do pai que diz para o filho que apanhou do amigo na escola para que volte e dê o troco. Morro de medo de estar num ponto de ônibus e de repente ser atropelada por um carro desgovernado, guiado por um motorista bêbado. Morro de medo de ir ao banco sacar dinheiro do caixa eletrônico e ter meu cartão clonado. Morro de medo dos políticos que tentam extinguir os direitos por mim conquistados.
Em certo momento, chego a acreditar que a violência provocou nas pessoas certa paranoia e até mesmo descrença nas relações sociais. O ser humano está a cada dia com mais medo de sentir medo. O importante é não deixarmos de sentir indignação com a violência globalizada e não nos entregarmos à apatia. E, como bem disse o educador Ubiratan D'Ambrósio, da Universidade de Campinas (Unicamp), “estamos gastando muita energia, econômica e emocional, para nos defendermos de um inimigo que talvez nem exista".
Será?
A arte de fazer cobertura (e não é de chocolate)
Neste mês de outubro, uma das tragédias mais vinculadas nos meios de comunicação completa um ano. O drama da adolescente mantida refém pelo ex-namorado, junto com uma amiga, dentro de um apartamento em Santo André, ganhou ares de novela. Eloá Cristina Pimentel, 15 anos, ficou conhecida no país todo após mais de 100 horas de cativeiro, que terminaram com um final nada feliz: a morte da garota.
Muito se falou na época sobre uma eventual falha na negociação comandada pelo Gate. Diante da invasão frustrada, que não impediu que o cárcere terminasse com as duas reféns baleadas, sempre se ventilou sobre o que teria acontecido se a polícia tomasse uma postura diferente. Neste mundo cheio de “se”, cabe também uma reflexão sobre o papel da imprensa. Parece que não, mas muitas vezes o que se decide nas redações pode mudar a cara de muitos eventos e entrar para a história. De forma positiva ou negativa.
Manter a população informada é ótimo, chega até ser necessário, principalmente para aqueles que acreditam que um mundo mais justo pode vir de um povo com mais conhecimento. Mas isso não quer dizer que se está livre de encontrar uns probleminhas pelo caminho. “Se o tomador de refém fica sabendo, por intermédio da imprensa, de todos os passos que a polícia está tomando do lado de fora, isso é prejudicial para a negociação”, explica o tenente-coronel Prado, comandante do 39º Batalhão da Polícia Militar, que geralmente comanda, na região, as negociações que envolvem reféns. A discussão esbarra em um ponto sempre sensível dos jornalistas, que é o controle de informações. Jornalista que é jornalista tem neura de censura. Traumas à parte, é necessário ter sempre em mente que mais importante do que a informação são aqueles que vão recebê-la.
Motociclistas, perigo à vista!
A maioria dos brasileiros sonha com seu próprio meio de transporte. Logo vem na memória a opção mais em conta, que condiz com o orçamento mensal de muitos: a compra de uma motocicleta, porque a prestação é bem menor do que a de um veículo de quatro rodas.
Hoje, porém, andar de moto virou um desfio nas avenidas e ruas movimentadas, na disputa de espaços com carros e caminhões e sem oferecer a mesma segurança. Aí vem questão: muitos desses motociclista não respeita,carros,pedestres e nem seus próprios companheiros de profissão.
Segundo estatisticas do jornal Bandeirantes morrem cerca de sete mil motoqueiros por ano em todo país.O estado de São Paulo pode se dizer que é carro chefe desses dados negativos, contribui com 19 mortes diárias.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Como estudar e trabalhar ao mesmo tempo?
Conciliar o fator tempo com qualidade de vida torna-se a cada dia tarefa mais difícil. O número de jovens que se divide entre os bancos de faculdades e o trabalho cresce no mesmo ritmo da exigência do mercado por pessoas a cada dia mais qualificadas.
Com 22 anos, Thiago Ubaldino Teixeira afirma que às vezes dá vontade de jogar tudo para o alto e abandonar os estudos. “Meu trabalho é que garante as outras coisas, mas preciso do estudo para melhorar minha condição de trabalho”, afirma. Thátia de Freitas, formada em RTV, pensa em fazer uma pós-graduação, mas atualmente se divide em dois empregos para se manter. Segundo ela, depois de um dia inteiro de trabalho, quatro horas de aula vão parecer intermináveis.
Para muitas pessoas, as jornadas somadas chegam, em alguns casos, a dezoito horas diárias. Com isso, aumenta em ritmo alucinante as doenças relacionadas ao estresse, causado principalmente pela correria do dia-a-dia.
domingo, 11 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Exposição movimenta setor de veículos pesados
De 26 a 30 de outubro de 2009, acontece o 17º. Salão Internacional do Transporte (Fenatran). O evento promove o encontro dos principais fabricantes de veículos de transporte rodoviário, de carga e implementos. Serão 355 expositores de 15 países, entre eles marcas conhecidas como Volkswagen, Volvo, Mercedes Benz, Ford, Iveco, Scania, Randon e Guerra.
Os organizadores esperam atrair 48 mil pessoas entre visitantes e compradores. “Esta é uma boa oportunidade de se apresentar novos produtos e se fazer bons negócios”, afirma o gerente de Promoções e Eventos da Scania, Valter Perucello. “Nós preparamos o lançamento do novo caminhão com a frente remodelada, modelo 2010.” Já a Mercedes Benz quer aproveitar a ocasião para apresentar seu novo modelo de fora de estrada Actros 4144 8x4(foto), destinado a canteiros de obras e empresas de mineração. “Esperamos, com o modelo, conquistar 30% do mercado nacional nesse segmento”, diz a gerente de vendas da marca, Marcia Ferraz.
A Fenatran 2009 acontece no Anhembi, na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em São Paulo e o horário será das 13 às 21 horas. A entrada é gratuita. Basta se cadastrar no site e fazer seu credenciamento.
Desenvolvimento da Baixada Santista depende de universidade pública forte
Ao proibir o tráfego de fretados em determinados locais do centro expandido da cidade, a Prefeitura de São Paulo talvez não tenha previsto uma reação tão feroz e organizada por parte dos empresários e usuários. Centenas de pessoas da Baixada Santista se sentiram prejudicados e também foram às ruas. O debate chegou à imprensa e ganhou apoio da classe política. Por mais justa que sejam as reclamações, a sociedade litorânea de São Paulo perdeu uma grande oportunidade de iniciar um debate mais profundo e de maior relevância para nosso desenvolvimento.
O fato de nossos competentes profissionais conquistarem espaço naquele que é um dos mercados mais pujantes e disputados do país expõe não só a competência de nossos jovens, mas a necessidade urgente de preparar a região para uma nova fronteira: o desenvolvimento tecnológico. É aqui que se faz necessário haver mercado de trabalho de alta qualificação e maior valor agregado para nossos profissionais.
Perdemos talvez mais uma oportunidade de cobrar o retorno de bilhões de reais que a região contribui com o PIB do país na forma de instalação de novos campi de universidades federais, que são a melhor forma de atrair novas empresas. Se as cidades de São Carlos, Taubaté e Campinas experimentaram vertiginoso crescimento, isto se deve muito à chegada das universidades. Perdemos mais uma chance e continuamos atrasados no campo do ensino, da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico.
O fato de nossos competentes profissionais conquistarem espaço naquele que é um dos mercados mais pujantes e disputados do país expõe não só a competência de nossos jovens, mas a necessidade urgente de preparar a região para uma nova fronteira: o desenvolvimento tecnológico. É aqui que se faz necessário haver mercado de trabalho de alta qualificação e maior valor agregado para nossos profissionais.
Perdemos talvez mais uma oportunidade de cobrar o retorno de bilhões de reais que a região contribui com o PIB do país na forma de instalação de novos campi de universidades federais, que são a melhor forma de atrair novas empresas. Se as cidades de São Carlos, Taubaté e Campinas experimentaram vertiginoso crescimento, isto se deve muito à chegada das universidades. Perdemos mais uma chance e continuamos atrasados no campo do ensino, da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico.
Cuidado com o sanduba!
Hoje, o telejornal Bom dia São Paulo, da Rede Globo, noticiou que 160 pessoas passaram mal na cidade de Mirandópolis. Os pacientes apresentavam sintomas como diarréia, vômito, febre e dores no corpo. O médico Isac Sumita do pronto-socorro da cidade disse que a principal suspeita é de que seja intoxicação alimentar provocada pela bactéria salmonela. O dono do trailer, onde as pessoas fizeram o consumo, falou que sempre usou maionese caseira, mas nunca teve problema.
Todo cuidado é pouco com os alimentos vendidos na rua. A nutricionista Ana Cristina Catarino Ataíde da Silva conta que o ideal é não consumir maionese caseira, o preparado tem ovo cru dentre os ingredientes e, se este estiver contaminado com salmonela pode causar intoxicação alimentar. “Também é importante observar se o ambiente em que os alimentos são manuseados e armazenados estão limpos, e se os funcionários utilizam uniformes como aventais e rede nos cabelos. Outra dica é frequentar lugares conhecidos e sem histórico de problemas”. A especialista acrescenta que todo consumidor tem o direto de conhecer a cozinha do estabelecimento.
Acabou a festa. Hora de trabalhar!
Após dois anos de intensa campanha e “alguns” milhões de reais gastos com propaganda, a cidade do Rio de Janeiro foi anunciada como sede da Olimpíada de 2016. Para o governo federal e a grande parte da população, a notícia foi recebida com muita festa, empolgação, confiança e orgulho, pois o Brasil é o primeiro país da América Latina escolhido para receber os Jogos Olímpicos. Por outro lado, não podemos esquecer que muitas pessoas preferem que o dinheiro gasto (e que ainda será!) fosse destinado às áreas da saúde, educação, segurança e habitação.
O custo oficial divulgado na última sexta-feira (dia 2/10) chega à casa dos R$ 24,5 bilhões. Para se ter uma ideia, o Pan de 2007 custou aos cofres públicos cerca de R$ 3,8 bilhões. Neste caso, vale lembrar que o mesmo evento esportivo ficou quase 800% mais caro do que projeto previsto. Orçamentos superfaturados? Desvio de verbas? Estudos mal elaborados? Não importa! A única certeza é que esse fato absurdo não pode ocorrer novamente. Senão, as pessoas contra as Olimpíadas no Brasil vão estar com toda a razão.
Não posso negar que fiquei entusiasmado (resultado do tratamento dado pela mídia?!) com a vitória do Rio sobre as outras cidades, mas a preocupação também aumentou na mesma proporção. Ainda mais pelos acontecimentos citados no parágrafo acima. Torço de verdade por uma Olimpíada de sucesso, organizada e com muita competência. Se isso ocorrer, vou concordar com o que o presidente Lula falou: “nesse dia o país conquistou definitivamente sua identidade internacional. Esse resultado encerra de vez o complexo de inferioridade do Brasil”. Só resta esperar... E rezar!
O custo oficial divulgado na última sexta-feira (dia 2/10) chega à casa dos R$ 24,5 bilhões. Para se ter uma ideia, o Pan de 2007 custou aos cofres públicos cerca de R$ 3,8 bilhões. Neste caso, vale lembrar que o mesmo evento esportivo ficou quase 800% mais caro do que projeto previsto. Orçamentos superfaturados? Desvio de verbas? Estudos mal elaborados? Não importa! A única certeza é que esse fato absurdo não pode ocorrer novamente. Senão, as pessoas contra as Olimpíadas no Brasil vão estar com toda a razão.
Não posso negar que fiquei entusiasmado (resultado do tratamento dado pela mídia?!) com a vitória do Rio sobre as outras cidades, mas a preocupação também aumentou na mesma proporção. Ainda mais pelos acontecimentos citados no parágrafo acima. Torço de verdade por uma Olimpíada de sucesso, organizada e com muita competência. Se isso ocorrer, vou concordar com o que o presidente Lula falou: “nesse dia o país conquistou definitivamente sua identidade internacional. Esse resultado encerra de vez o complexo de inferioridade do Brasil”. Só resta esperar... E rezar!
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