terça-feira, 6 de outubro de 2009

Acabou a festa. Hora de trabalhar!



Após dois anos de intensa campanha e “alguns” milhões de reais gastos com propaganda, a cidade do Rio de Janeiro foi anunciada como sede da Olimpíada de 2016. Para o governo federal e a grande parte da população, a notícia foi recebida com muita festa, empolgação, confiança e orgulho, pois o Brasil é o primeiro país da América Latina escolhido para receber os Jogos Olímpicos. Por outro lado, não podemos esquecer que muitas pessoas preferem que o dinheiro gasto (e que ainda será!) fosse destinado às áreas da saúde, educação, segurança e habitação.
O custo oficial divulgado na última sexta-feira (dia 2/10) chega à casa dos R$ 24,5 bilhões. Para se ter uma ideia, o Pan de 2007 custou aos cofres públicos cerca de R$ 3,8 bilhões. Neste caso, vale lembrar que o mesmo evento esportivo ficou quase 800% mais caro do que projeto previsto. Orçamentos superfaturados? Desvio de verbas? Estudos mal elaborados? Não importa! A única certeza é que esse fato absurdo não pode ocorrer novamente. Senão, as pessoas contra as Olimpíadas no Brasil vão estar com toda a razão.
Não posso negar que fiquei entusiasmado (resultado do tratamento dado pela mídia?!) com a vitória do Rio sobre as outras cidades, mas a preocupação também aumentou na mesma proporção. Ainda mais pelos acontecimentos citados no parágrafo acima. Torço de verdade por uma Olimpíada de sucesso, organizada e com muita competência. Se isso ocorrer, vou concordar com o que o presidente Lula falou: “nesse dia o país conquistou definitivamente sua identidade internacional. Esse resultado encerra de vez o complexo de inferioridade do Brasil”. Só resta esperar... E rezar!

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