Em um mundo onde a sustentabilidade assume seu espaço, a sacola plástica oxidegradável surge com uma das opções para acabar com poluição. Ela já funciona em mais de 40 países, porém a ideia não tem sido vista com bons olhos pelos governantes. José Serra, por exemplo, vetou o projeto que havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa e que exigia o uso dessas sacolas no comércio.
A bióloga e professora da Unimonte, Cíntia Miyaji, comenta que a impressão que fica é que, por causa do catalisador usado, as sacolas podem ser pior do que as já usadas. “Elas têm, sim, um processo de decomposição mais acelerado, mas só desaparecem a olho nu”, afirma. “No ar continuam suas micropartículas, só que agora com um produto prejudicial, que é esse catalisador”.
O catalisador contém derivados de metais pesados, como o níquel, cobalto e manganês, e no processo de decomposição irá liberar gases do efeito estufa, tais como CO2 e metano, além de compostos do plástico, como pigmentos de tintas, que podem se misturar ao solo e contaminar os lençóis freáticos.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
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